Segunda Edição: Comunidade Quilombola de Gurugi recebe etapa de formação do “Aquilomba, Paraíba!”
O “Aquilomba, Paraíba!” deu início à segunda edição do projeto com a Comunidade Quilombola de Gurugi, no Centro Integrado da Justiça Social (Cijus). As aulas ocorreram na terça (10), com debates sobre Direitos Humanos e Agenda 2030 da ONU, Sustentabilidade Social e Ambiental e Trabalho Infantil, Seguro e Análogo à Escravidão; e, na quarta-feira (11), com uma aula de noções de informática. Dessa vez, o projeto contemplará seis comunidades quilombolas da Paraíba, trazendo aulas enriquecedoras e fomentando debates com temas importantes e atuais para reflexão, além da doação de 100 computadores por meio de parceria com a Coordenação Estadual das Comunidades Negras Quilombolas da Paraíba (CECNEQ). Estas doações se somam aos 187 microcomputadores doados durante a primeira edição do projeto, realizada no primeiro semestre deste ano.Para Laura Cynthia, participante desta edição do “Aquilomba, Paraíba”, a expectativa é que o projeto tenha continuidade. Ela parabenizou os professores pela aplicabilidade dos conteúdos ministrados. “É um conhecimento que vamos levar para a vida e que está sendo apresentado de uma maneira muito dinâmica. O que aprendemos aqui é possível de ser praticado, esse é o grande diferencial e o mais interessante do projeto”, comentou.A equipe da Assessoria de Projetos Sociais e Promoção dos Direitos Humanos (Aspros), por meio das servidoras Neide Dias e Izabelle Braz, conduziu a conversa inicial, explicando o funcionamento do projeto e propondo uma discussão sobre o que são os Direitos Humanos e quem tem direito a eles. Abordaram, também, a Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de questões relacionadas ao trabalho decente e aprendizagem, que englobam um conjunto de condições que garantem um ambiente de trabalho seguro, justo e digno.Tratando sobre sustentabilidade, a professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Claudialyne Araújo, falou sobre os quatro eixos da sustentabilidade (ambiental, social, econômico e cultural) e sobre a importância dos 3 Rs: Reusar, Reduzir e Reciclar, destacando a relevância desse tipo de discussão. “Devemos lembrar que o desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem as suas próprias necessidades. Hoje, por exemplo, a gente consegue ir para a praia, mas com o aquecimento global, daqui a 30 anos, será que a minha neta vai conseguir também?”, questionou.No segundo dia, as aulas ficaram por conta da coordenadora de Inteligência e Gestão Negocial do TRT-13, Fernanda Lima, que empolgou os participantes ensinando, na prática, noções básicas de informática: desde funções do teclado, passando pelo compartilhamento de documentos, até a construção de um currículo utilizando a galeria de modelos do Google docs. Para finalizar, a servidora agradeceu e incentivou os participantes a continuarem estudando e buscando seus objetivos. Aquilomba, Paraíba A iniciativa pretende enfrentar os processos de marginalização e exclusão por meio do empoderamento dos atores sociais e do oferecimento de caminhos para o seu pleno desenvolvimento. Além disso, o “Aquilomba, Paraíba: projeto de sustentabilidade e inovação social do TRT-13” visa promover letramento digital, formação em sustentabilidade, bem como apresentar temas potencializadores e implantar espaços que fomentem a inovação social em comunidades quilombolas e indígenas da Paraíba. Após essa primeira fase de formação, o segundo momento será o Prêmio Gertrudes Maria, cujo objetivo é incentivar e reconhecer o engajamento dos participantes do projeto, bem como instigá-los a produzir ensaios e vídeos que envolvam suas vivências e o tema da sustentabilidade. Renata SantosAssessoria de Comunicação Social do TRT-13